quarta-feira, 2 de junho de 2010

Aspectos Físicos (Portugal)

Hidrografia

Os principais rios são, de norte a sul:
Minho
Lima
Rio Cávado
Ave
Tâmega
Douro
Vouga
Mondego
Zêzere
Tejo
Sado
Guadiana
A maioria dos grandes rios portugueses nasce em Espanha e desagua no Oceano Atlântico, com excepção do Ave, Mondego, Vouga, Zêzere e Sado que nascem em Portugal. O rio Tâmega desagua no Douro, e o rio Zêzere desagua no Tejo. Apenas o Douro, Tejo e Guadiana são distinguidos entre os mais conhecidos da Europa.
Os rios, na sua grande maioria, são inaptos para a navegação. Apenas o Douro o Tejo e uma parte final do Guadiana são navegáveis. É inclusive possível fazerem-se cruzeiros no Douro até Espanha.
Com a ajuda das barragens, os rios tornam-se para Portugal uma importante fonte produtora de energia eléctrica.


Vegetação

A vegetação de Portugal é uma mistura de espécies atlânticas, europeias e mediterrâneas, variando muito de acordo com a região em que se desenvolvem. No Norte encontram-se, principalmente, plantas de origem europeia, ao passo que no sul as predominantes são as de origem mediterrânea.
A vegetação predominante nesta região limita-se a plantas e arbustos (charnecas) ou a árvores mediterrâneas (sobreiros, azinheiras, figueiras e oliveiras).

A rede hidrográfica é rica, ganhando caudal e importância rios nascidos em Espanha, como os rios Minho, Douro, Tejo e Guadiana que desaguam no Oceano Atlântico. As fozes do Douro e do Tejo constituem importantes ancoradouros, tendo garantido à nação portuguesa uma importante plataforma natural para uma existência vocacionada para o comércio atlântico e ultramarino.






































Relevo

Portugal é um prolongamento das formações montanhosas da Península Ibérica. Na sua fisionomia distinguem-se dois tipos de relevo: a Sul e a Norte do rio Tejo.
A Norte, o relevo é mais acidentado, sendo o terreno escarpado e cortado por vales profundos. A erosão decorrente de fenómenos atmosféricos esculpiu as elevações de terreno, dando-lhes um cunho distinto das da paisagem espanhola.

Entre os rios Minho e Douro estende-se uma cadeia montanhosa, que se ramifica até à linha da costa, deixando uma estreita faixa ribeirinha. Entre o Douro e o Tejo elevam-se os picos mais elevados, a Serra do Marão e a Serra da Estrela (1 993m).
A Sul do Tejo, aparecem as terras mais uniformes, de escasso relevo e pantanosas.



Clima


O clima, através do seu efeito na vegetação, divide Portugal. Tal como em Espanha, estão envolvidos três tipos de influências: atlântica, continental e mediterrânea. A atlântica é predominante, o que faz com que grande parte do país se insira na zona húmida na Península Ibérica. Isto é especialmente comprovado no noroeste, onde o clima é temperado e chuvoso.

Portugal vê-se influenciado pela benéfica acção dos ventos marítimos, em especial ao longo da sua longa costa de 700 km de extensão.
A humidade declina à medida que nos vamos afastando da costa, predominando no interior o clima de feição continental, à excepção do vale Norte do Tejo, onde o clima se mantém húmido e suave.


Resumindo, Portugal é um país com um clima que não apresenta temperaturas exorbitantemente altas, nem demasiado baixas. Tudo depende da área e da altura do ano que escolher para fazer a sua visita.